terça-feira, 5 de janeiro de 2010


"Se calhar sou doida,
sofro da mais antiga enfermidade do ser humano
e que ainda nenhum cientista se lembrou de diagnosticar,
estudar e classificar como uma patologia: não sei viver sem amor"


Margarida Rebelo Pinto - Diário da tua Ausência





Sempre me falas-te de tempo e espaço. Que precisas do teu e que eu preciso do meu. Fizeste questão de frizar vezes e vezes sem fim, que não era isso que enfraquecia os teus sentimentos e que muito pelo contrário, dava-te ânimo sentir saudades. E eu ingénua concordei. Fechei os olhos, pensei que o que tu dizias estava certo, e que se era o melhor para ti, também podia ser o melhor para mim. Mas a verdade é que não sei viver sem amor. Valorizo sentimentos como a atenção, a dedicação, a devoção e a emoção. E a nós parece que falta tudo isto. Os dias passam, e tu passas com eles, embora eu continue convicta que és o homem da minha vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário